26 de ago. de 2011

Parabéns Palestra!!!

Parabéns ao time que me faz sentir cada dia mais orgulho de ser seu torcedor. Não são muitos que chegam a 97 anos sem da maneira que chegamos. Não temos uma vírgula a esconderde nossa história.

Parabéms Sociedade Esportiva Palmeiras

18 de ago. de 2011

Mais um no Canindé

Lá vamos nós a mais um jogo. E, pra variar, no Canindé.

Quer lugar mais apropriado pra receber os baianos que no Estádio Municipal? Mas nossa diretoria faz o favor de nos mandar pra casa da lusa. Até gosto do estádio, mas está claro que ele não comporta nossa torcida. O jogo contra o Grêmio foi uma prova disso. Se nós tivessemos ganho do Vasco domingo, hoje seria mais uma noite de milhares de pessoas voltando pra casa sem ingresso.

Tenho pena da nossa torcida e também da do Bahêa que vai prestigiar o time essa noite. No estádio Municipal todos seriam melhor tratados e caberia mais torcedores.

Sobre o jogo em si, vai ser complicado. O Bahêa tem um CA muito rápido. Além disso, o Jobson adora deitar no Palestra. Nós vamos com o que temos. Dinei no ataque, entre outras coisas.  É, torcedor palestrino, não sei o que é mais difícil: conseguir ingresso e se acostumar com o Canindé como 'casa' ou manter o otimismo com o atual time que entra em campo


De qualquer maneira, vamos a luta! E que venha uma vitória de 1x0.

14 de ago. de 2011

Futebol, um eterno mata-mata

Li esse texto do Sidney Daguano e achei muito interessante, então decidi colocar aqui. texto original veio daqui.

Magia ou lógica, o que explica a preferência ao futebol em todas as partes do mundo? Dizem que o futebol não é mais o mesmo, que perdeu o romantismo, mas fala-se dele. Alguns acham que por ser muito comentado, o futebol ganha notoriedade, recebe mais atenção, incorpora mais adeptos. É famoso porque é mais falado ou é mais falado porque é mais famoso? Não é fácil e lógico assim. O cinema produzido nos Estados Unidos, que dissemina moda e personagens pelo mundo todo, sempre abordou temas ligados aos esportes preferidos dos americanos. Venderam o cigarro, o fast food, os valores ocidentais, mas não conseguiram dar aos esportes americanos a hegemonia mundial.
Diversos estudos de europeus e norte-americanos têm se ocupado em decifrar os mistérios que impulsionam o sucesso do futebol. Há até números que ajudam a explicar essa supremacia futebolística, como os revelados faz tempo por pesquisadores do Los Alamos National Laboratory e do Department of Physics da Boston University(1), nos Estados Unidos. Eles queriam saber qual era o esporte mais competitivo. Então analisaram milhares de resultados de jogos das ligas americanas de beisebol, hóquei, basquete e futebol americano e, a título de comparação, também da liga principal do futebol inglês, de 1888 até o início deste século(2). O resultado da pesquisa apontou o soccer, o futebol inglês, como o mais competitivo. E como chegaram a isso? Os pesquisadores descobriram que no futebol, o disseminado pelos ingleses, 45% das vezes o time mais fraco vence o mais forte. É o esporte que dá mais chances às estripulias das zebras. E por isso mesmo é também o mais competitivo. Já no futebol americano esse índice é de 36%. Os outros esportes pesquisados ficaram entre esses dois limites(3).
Mas qual é então o segredo do futebol? A imprevisibilidade. Por ser imprevisível, o jogo de futebol possibilita variações infinitas e permite com mais freqüência resultados inesperados. Claro, isso mexe com os sentimentos das pessoas. Há algo em comum, já que vida é imprevisível, por excelência. E isso é que faz o futebol ser tão facilmente assimilável, em qualquer parte do mundo, em qualquer cultura. A imprevisibilidade é a linguagem que torna o futebol universal. E como isso se dá? Pelo esquema fundamental do jogo. Só um fundamento influi diretamente no resultado: a bola certeira que vaza a meta adversária. Como isso é raro e definitivo, é supervalorizado.
Na maioria dos esportes, a equipe ou o jogador que mantiver um bom aproveitamento na média dos fundamentos certamente será o vencedor. São esportes facilmente explicados pelas estatísticas, nos quais toda jogada resulta em definição de ponto. E se torna vencedor quem tiver melhor aproveitamento na média dos fundamentos “pontuáveis”, casos do vôlei, vôlei de praia, tênis, tênis de mesa, badminton, squash. Há ainda os esportes em que as jogadas não resultam necessariamente em pontos, mas a pontuação também resulta do melhor aproveitamento de fundamentos, casos do basquete, futebol americano, beisebol, esgrima. Ou então os esportes que se definem pela precisão do tempo, da distância, do peso, da mira, tais como atletismo, natação, ciclismo, remo, canoagem, tiro, tiro com arco, triatlo, vela, golfe, levantamento de peso, hipismo.
Outros esportes podem ser definidos por um golpe, por um movimento, mas também são aferidos pela observação dos juízes, tais como boxe, judô, lutas, taekwondo, caratê, saltos ornamentais, ginástica artística, ginástica rítmica, nado sincronizado. Há uma explicação lógica dos números pela objetividade do fator decisivo ou pela subjetividade da observação dos juízes.
Numa terceira categoria poderíamos incluir os esportes “imponderáveis”, nos quais os resultados não são conseqüência direta dos acertos e erros dos fundamentos, casos do handebol, futsal, hóquei na grama, pólo, pólo aquático. Mesmo assim, como nessas modalidades os placares são construídos com muitos pontos, a média de aproveitamento dos fundamentos ainda faz algum sentido, tem influência, mas não é determinante.
Já no futebol, a imponderabilidade é flagrante. A situação extrema é o empate em zero a zero, que nega todas as evidências que os números poderiam sugerir. E mesmo quando há gols num jogo, o time que perdeu, às vezes de goleada, pode ter tido o melhor aproveitamento na média dos fundamentos. O resultado não é conseqüência direta do aproveitamento dos fundamentos, portanto, os números são meramente “ilustrativos”.
                                 Dois exemplos, do dia 17 de julho deste ano: 

                               Brasil 0×0 Paraguai     —–       Internacional 0×3 São Paulo

Finalizações                  18×4                                                     19×8                      

Bola levantada:             22×8                                                     27×6                    

Roubo Bola:                  14×27                                                     9×13                 

Escanteios                       8×0                                                       9×4                   

Posse Bola:                59%x41%                                               51%x49%             

Os números não mentem, mas no futebol eles não revelam toda a verdade. Há o número frio e determinante do placar. Há o número ilustrativo e curioso dos fundamentos, coletivos e individuais. E mais ainda: a plasticidade e a beleza do jogo em si, talvez o maior diferencial do futebol em relação aos outros esportes, algo como o balé das equipes em campo, a magia do controle da bola com os pés, o malabarismo dos jogadores na progressão das jogadas. E tudo isso com possibilidades infinitas, como em nenhum outro esporte.
Se o segredo do futebol é a imprevisibilidade dos resultados, a fórmula de disputa deveria manter esse caráter, ou seja, a imprevisibilidade do mata-mata. O campeonato deveria seguir o ritmo do jogo. É que a fórmula dos pontos corridos privilegia a média dos resultados, o contrário da essência do futebol que não privilegia a média dos fundamentos. Assim, o que dá emoção ao jogo, imprevisível, perde efeito na fórmula dos pontos corridos: permite que um time se recupere de derrota, ao longo dos confrontos. É o mesmo que permitir a um time se recuperar de um gol decisivo, tomado aos 45 do segundo tempo, num jogo seguinte. É como se fosse disputado um jogo só em 19 rodadas, no caso do nosso campeonato de 20 times. Tirando o caráter imprevisível do campeonato, perde-se a emoção.
Quanto à justiça que se faz supor no sistema de pontos corridos, nada mais enganoso. Injustiça é mudar as regras do jogo em meio a uma competição, interferindo na relação de forças entre os competidores. Do contrário, não. O combinado não é caro. Quando as regras são claras, acordadas entre os participantes e mantidas inalteradas, o sistema de disputa será sempre justo, seja ele qual for. E é exatamente isso que acontece numa partida de futebol, quando um time é muito melhor do que outro, dá show, chuta mais a gol, domina o adversário, merecia vencer, mas não vence. Perde ou empata, conforme se pode ver nos exemplos citados anterioremente . É injusto? Não. Faz parte do jogo, por mais que se lamente. Assim, num campeonato definido pelo mata-mata não pode haver injustiça se tudo for feito dentro das regras do jogo e da competição.
Num campeonato de pontos corridos, o drama que o jogo representa se espicha por 19 rodadas. No sistema de mata-mata, cada rodada, cada partida tem dramaticidade própria, forte, definitiva, pois um gol aos 45 minutos do segundo tempo pode decidir o jogo e também o campeonato.  Afinal, se no futebol um fundamento, e somente um, define o jogo, nada mais lógico que um jogo, e somente um, defina um campeonato(4). Assim, seria mantida a imprevisibilidade do futebol, no jogo e na competição. E a imprevisibilidade é a fonte da magia do futebol.    
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 (1) E. Ben-Naim, F. Vazquez e S. Redner. Theoretical Division and Center for Nonlinear Studies, Los Alamos National Laboratory, Los Alamos, New Mexico e Department of Physics, Boston University, Boston, Massachusetts

(2)        período            jogos

FA       1888-2005        43350           

MLB   1901-2005         163720           

NHL   1917-2004          39563           

NBA    1946-2005         43254           

NFL    1922-2004         11770      

(3)derrota do favorito:

-  45% no futebol

-  44% no beisebol

- 41.5% no hóquei 

-  37% no basquetebol

-  36% no futebol americano

(4) No sistema de competição com jogos mata-mata temos uma definição a cada 180 minutos de jogo, a cada fase. Num campeonato de 20 times, um time tem 19 jogos ou 1710 minutos para ir definindo o seu futuro.

4 de ago. de 2011

Felicidades

O maior ídolo que o futebol já viu esta completando 38 anos na data de hoje. São poucos ou nenhum  jogador  merece que isso seja lembrado, mas Marcos Roberto Reis, merece isso e muito mais. Ele é o ídolo da nação palestrina e um exemplo ao mundo em que vivemos. Marcos ou São Marcos para nós merece tudo de bom, merece todas as homenagens que o Palestra e os palestrinos façam.

Marcos merece um presente no fim do ano, e espero que seja o título da sulamericana. Se ele realmente decidir parar, que seja com esse título. Ele merece essa alegria, mas se não ganharmos que seja muito feliz e pare de ter dor.

Marcos, obrigado por cada momento alegre, por cada penalty defendido, por honrar melhor que qualquer um as cores da sociedade esportiva Palmeiras, você tem as atitudes que qualquer um de arquibancada
teria. mais uma vez obrigado.

Parabéns, muitas felicidades, enfim, tudo de bom a vc santo.