3 de jun. de 2011

A força de uma torcida

Nada no futebol tem tanta importância como a torcida. E toda a festa e apoio dos torcedores encontra sua reprociprodade em um time que se esforça para honrar o torcedor, para dar toda a alegria que sua torcida merece. E isso é o que o time do Peñarol faz. Ninguém espera um jogo bonito, com dribles desconcertantes, com posse de bola, com jogadas envolventes. O time é limitado e os jogadores sabem disso, como a sua torcida também sabe e ninguém se envergonha. Eles jogam de acordo com suas possibilidades (viu, Palmeiras?), e a torcida faz a parte dela, que é cantar, pular e empurrar o time (viu, Mancha?).  Um envolvimento assim consegue ótimos resultados e foi dessa maneira que o Peñarol eliminou o todo badalado Inter e, ontem, o Velez. Agora pegará o favorito Santos, que tem mais time, tem a decisão em casa, mas não tem a torcida com a alma da hinchada carbonera.

Nossas torcidas que se orgulham demais delas mesmos, que cantam mais os seus respectivos nomes do que o do Palmeiras, deveriam olhar pro Uruguai e ver o que é torcer, aprender como as torcidas não ficam brigando entre si, não dividem forças cantando cada uma "sua" música.

A Mancha, TUP e as outras poderiam seguir o exemplo dos hermanos uruguaios e, finalmente, chegarem a conclusão que o Palmeiras está muito acima de qualquer torcida individualmente e seja lá quem esteja vestindo nosso manto naquele momento merece apoio durante a partida. Ou alguém aqui acha que no Peñarol não tem ninguém pior que o Luan? Lá não tem nome de jogador, tem a camisa do Peñarol em campo e é isso que nossas uniformizadas deveriam aprender: o Palmeiras acima de tudo e todos!

Estamos tendo a lição, basta seguir.

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