30 de abr. de 2011

Não sou geração winning eleven

Fiquei de falar sobre o clássico espanhol, então vamos lá.

Diferente do que dizem por aí (inclusive o Forza, cuja opinião respeito demais e com quem concordo em 90% do que escreve), eu não sou geração winning eleven. Eu simplesmente curto futebol, vou ao estádio a mais de 20 anos e nada é mais prazeroso que ir ao estádio. Melhor se fosse nossa casa; o Palestra com os bares ao redor para tomar umas geladas, encontrarmos os amigos e depois nos dirigirmos a nossa arquibancada. Não temos o Palestra mas temos o MUNICIPAL, e é pra lá que iremos nos dirigir amanhã.

Outra coisa que me dá muito prazer é ver um time jogar um futebol de qualidade. Não se importando onde que é o jogo, simplesmente impondo seu estilo e aniquilando adversários, seja eles quais forem. O Barcelona é o melhor time do mundo, com o melhor futebol do planeta ou da galáxia. E é melhor ainda quando eles destroem os bambis de Madrid, um time que gasta milhões com Pepe, um zagueiro varzeano, louco e que tentou quebrar Daniel Alves e foi justamente expulso. Um time que contratou Cristiano Ronaldo, mas não ataca. Se não vai atacar, pra que um atacante tão caro?

O Barça é um modelo de um clube estruturado, que não importa o que ocorra, tem sua filosofia. Todo mundo sabe como eles irão jogar daqui a 10, 15, 20 anos.  Será um time de posse de bola, atacando o tempo todo, porque é assim que é trabalhada a sua categoria de base. Enquanto os bambis de Madrid têm a prefeitura para pagar as compras milionárias, o Barça tem a canteira, que sempre revela jogadores. Messi esta aí para o mundo a quanto tempo? Ele só tem 23 anos, vai ser o melhor do mundo "N" vezes, e talvez seja considerado daqui a algumas décadas o melhor de todos os tempos. Não vi Pelé, nem Garrincha, mas vi Maradona, Zico, Zidane, entre outros. Hoje já acho Messi melhor que todos que vi jogar. E gostar do Barça não significa que sou geração winning eleven, simplesmente sou um fã de futebol.

Os amantes do futebol agradecem ao Barcelona por toda aula de um jogo envolvente com infiltração e, principalmente, por mostrar que não precisa fazer contratações milionárias para se ter o melhor time do mundo. 

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